AMAR É...
Amar é o sofrer educado,
É o poder que abdica,
Fala mais se calado.
Amar é a mágoa que cura,
Tal paixão se dedica,
Tão fiel se segura.
Amar é o caminho hesitante
Do desejo que indica
O andar confiante.
(PC - 08/08/2006)
segunda-feira, agosto 28, 2006
sexta-feira, agosto 04, 2006
A herança do Patriarca recusa o cessar-fogo!
OGIVA MALDITA
Rasgando o céu,
A ogiva maldita
Cumpre seu papel.
Desliza ligeira
Por sobre seu alvo,
Sua sombra certeira.
Derrama seu cheiro
De fogo celeste
Mortal, traiçoeiro.
Não resta um abrigo
E até nas crianças
Vê um inimigo.
Suplício clemente
No brado das ruas,
No sangue inocente.
Vem da Palestina
Ou vem de Israel
Tal fúria assassina?
Irmãos separados
Desde o nascimento;
São todos culpados!
Pois todo conflito
Em nome de Deus
É um erro maldito!
(PC - 04/08/2006 - Sobre a guerra infinda entre Israel e Palestina)
Rasgando o céu,
A ogiva maldita
Cumpre seu papel.
Desliza ligeira
Por sobre seu alvo,
Sua sombra certeira.
Derrama seu cheiro
De fogo celeste
Mortal, traiçoeiro.
Não resta um abrigo
E até nas crianças
Vê um inimigo.
Suplício clemente
No brado das ruas,
No sangue inocente.
Vem da Palestina
Ou vem de Israel
Tal fúria assassina?
Irmãos separados
Desde o nascimento;
São todos culpados!
Pois todo conflito
Em nome de Deus
É um erro maldito!
(PC - 04/08/2006 - Sobre a guerra infinda entre Israel e Palestina)
quarta-feira, agosto 02, 2006
Que frio!!!
SOLSTÍCIO
Assim que o vento
Dissipa as cinzas nuvens
Do céu agourento,
A furta-cor divinal
Dos raios solares,
Emanam seus calores,
Dão o seu sinal,
Banham de luz as flores.
Incólume e envergonhado,
O sol brilha por sobre
Um céu cinza azulado;
Na claridade invernia
Das tardes de junho.
Com seu hálito vem sarar
À pele que ao frio arde,
Os corpos rijos animar.
(30/06/2006 - Sob o inverno de 2006)
Assim que o vento
Dissipa as cinzas nuvens
Do céu agourento,
A furta-cor divinal
Dos raios solares,
Emanam seus calores,
Dão o seu sinal,
Banham de luz as flores.
Incólume e envergonhado,
O sol brilha por sobre
Um céu cinza azulado;
Na claridade invernia
Das tardes de junho.
Com seu hálito vem sarar
À pele que ao frio arde,
Os corpos rijos animar.
(30/06/2006 - Sob o inverno de 2006)
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