SOLSTÍCIO
Assim que o vento
Dissipa as cinzas nuvens
Do céu agourento,
A furta-cor divinal
Dos raios solares,
Emanam seus calores,
Dão o seu sinal,
Banham de luz as flores.
Incólume e envergonhado,
O sol brilha por sobre
Um céu cinza azulado;
Na claridade invernia
Das tardes de junho.
Com seu hálito vem sarar
À pele que ao frio arde,
Os corpos rijos animar.
(30/06/2006 - Sob o inverno de 2006)
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