segunda-feira, setembro 15, 2008

Poema a duas mãos!

África

Esse contin-ente
é o gene de tudo,
é o berço do mundo;
é palco sangrento,
é riso e lamento,
é tez de azeviche,
magia e fetiche,
Tão frágil e parente,
Tão sábio e urgente,
É o sangue da gente.

Esse contin-ente,
tão vivo e ardente,
foi tão violado
por povo indecente;
tem tudo e tem nada,
sua história é contada
por seus descendentes,
que já deslocados
por todos os lados
procuram sementes.

(Paulo Cruz e Miguel Garcia)

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