sexta-feira, outubro 20, 2006

Da paixão que ultrapassa os limites

JOVEM WERTHER

Paixão que a dor dilacera
Tão forte, até fragiliza
Tão triste, o mal exaspera
O amor que idealiza

Cartas que escreve calado
Expõe o ardor da desdita
No peito jaz machucado
N'alma ferida e aflita

Refém de imensa utopia
Vagando em cego tormento
Não há alegria em seu dia
À noite afunda em lamento

Sem esperança e guarida,
Caminha à parte da sorte,
Não vê ventura na vida,
Põe fim ao dia na morte.

(PC - 02/08/2006 - Sobre o Werther, de Goethe)

2 comentários:

Anônimo disse...

é, a coisa foi feia pro pobre Werther... o Fausto saiu-se melhor.

Anônimo disse...

Paulo,

Gostaria de sugerir a leitura de um conhecido crítico literário cahamdo Massaud Moisés, ele tem alguns livros que podem ajudá-lo ainda mais sobre poesia, a formação e etc... creio que seus poemas ficarão ainda mais cheios de inspiração e mensagens para tocar a alma dos iletrados rsrsrs.

Abração!
Alexandra