JOVEM WERTHER
Paixão que a dor dilacera
Tão forte, até fragiliza
Tão triste, o mal exaspera
O amor que idealiza
Cartas que escreve calado
Expõe o ardor da desdita
No peito jaz machucado
N'alma ferida e aflita
Refém de imensa utopia
Vagando em cego tormento
Não há alegria em seu dia
À noite afunda em lamento
Sem esperança e guarida,
Caminha à parte da sorte,
Não vê ventura na vida,
Põe fim ao dia na morte.
(PC - 02/08/2006 - Sobre o Werther, de Goethe)
2 comentários:
é, a coisa foi feia pro pobre Werther... o Fausto saiu-se melhor.
Paulo,
Gostaria de sugerir a leitura de um conhecido crítico literário cahamdo Massaud Moisés, ele tem alguns livros que podem ajudá-lo ainda mais sobre poesia, a formação e etc... creio que seus poemas ficarão ainda mais cheios de inspiração e mensagens para tocar a alma dos iletrados rsrsrs.
Abração!
Alexandra
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